quinta-feira, 26 de julho de 2012

Foi estética, não foi?

Quando nós, os busólogos mais coerentes, protestamos contra a uniformização dos ônibus do Rio, nos acusaram de estar priorizando a estética, que queríamos ônibus bonitos, o que importa era a funcionalidade (que na verdade, não interessa aos busólogos-pelegos), etc. Agora o jogo virou. Ao avesso.

Com a uniformização dos ônibus de Niterói, a tese defendida pelos busólogos submissos às autoridades foi pelo ralo, direto para o esgoto. Agora são eles que defendem a estética, já que a camisa de força escolhida para os ônibus niteroienses é realmente muito bonita. Alegre e feita para agradar crianças que admiram ônibus.

Na verdade o que os busólogos conscientes defendem e que os busólogos-pelegos não admitem é que o problema de uniformizar a frota e dificultar a identificação das empresas, favorecendo a corrupção e estimulando o desleixo no serviço (algo que já está ocorrendo na capital fluminense), já que as empresas, agora fundidas na prática em uma "CTC terceirizada", não tem mais imagem nem nome a zelar, se aproveitando disso para poupar gastos e gerar lucros de maneira irregular, enganando e prejudicando a população que depende do serviço.

E agora me digam: quem é o infantil que só quer estética? Hein?

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