quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Primeiro piso baixo de Niterói já chegou. E nossa, como é medonho!

A Transnit, em nome daquela que foi um dia conhecida como "Brasília" acaba de receber o primeiro ônibus de piso baixo de Niterói. É um Caio Millennium BRT muito feio. Pavoroso! Parece um caixão em forma de ônibus. Bom para o Conde Drácula e os busólogos que o admiram!

A mesma Transit acaba de receber mais carros para o ex-"Peixoto", no esquema "mais do mesmo" com Senior Midi iguais aos que já tinham, com a unica diferença a pintura de bubblegum.

Pelo jeito, dias horríveis estão para vir em Niterói, num sistema que promete piorar tudo, principalmente quando as olimpíadas acarem. Quem gosta, como busólogos e autoridades, nunca andam de ônibus!

Para quem quer ver o ônibus medonho, fique à vontade! Exceto para quem tem problemas cardíacos! Imagens fortes!

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Cabritada sem ar para Niterói

A prefeitura havia prometido para junho a chegada de ônibus refrigerados de piso baixo e motorização traseira. Estamos quase em setembro e nenhum sinal deles.

Enquanto isso, aquela que foi um dia conhecida como Santo Antônio, através da Transoceanico (o Consórcio Maçã Verde) acaba de adquirir um lote de vários cabritos sem ar e de piso alto para substituir os Citmax que não serão pintados. Lembrando que a empresa dona da ex-Santo Antônio, a Vera Cruz de Caxias, acaba de adquirir Mega, cabrito, piso alto, mas refrigerado.  

O consórcio Transoceanico ainda não deu sinais de que vai adquirir carros refrigerados, já que as unicas empresas que possuem carros do tipo são da Transnit (o Consórcio Cereja).

Pelo jeito tudo vai ficar ma mesma merda. A única diferença é esse uniforme gosmento de chiclé de bola que impuseram aos ônibus niteroienses com a intenção de confundir a população e estimulá-la a dar a  sua colaboração para o aumento do engarrafamento de automóveis na cidade.

domingo, 26 de agosto de 2012

Igor Vaz faz observação interessante sobre o transporte no RJ

NOSSO COMENTÁRIO: Na principal comunidade do Orkut dedicada aos autocarros do Rio de Janeiro, um busólogo, de nome Igor Vaz fez uma observação interessante, com base no discurso feito pelo prefeito Paes em visita a garagem da Viação Nossa Senhora de Lourdes, há cerca de dois anos.

Um discurso que soa bastante ilusório, dando a entender que o prefeito está com total empenho em enganar a população, como já faz o seu amigaço do peito, o governador Serginho Cabral.

Segue o texto, revisado e corrigido pela equipa deste blogue, mas mantendo as palavras de Vaz.

Comentário sobre a visita do prefeito à garagem da Lourdes

Igor Vaz - Extraído do Orkut

Curioso o Sr. prefeito ir na garagem na Lourdes e anunciar que o RJ já vive a revolução no transporte que já pode ser comparado as melhores cidades do mundo. Só pode ser utopia ou um deboche da parte dele afirmar isso. Falar em corredores exclusivos...

Porém, quais corredores? Pois o que será feito na zona sul é aproveitar a faixa da direita para os ônibus rodarem e o mesmo será feito na Marechal Rondon. Isso é criação de corredores exclusivos? Pintar ônibus e manter o mesmo tipo de chassi e estrutura é revolução do transporte carioca? Um município em que a maioria dos bairros não tem nem baias para os coletivos pararem, não tem sistema de ar condicionado nas principais linhas da cidade, uma conservação deficitária em mais de 50% das empresas e um asfalto medíocre; isso é uma revolução do transporte carioca, pergunto caro Sr?

Viver de uma utopia de "pintura de quadros" se é que me entendem não trará benefício algum para a população. Para piorar, certo secretário diz que quem manda agora é a empresa líder. Ou seja, virou um circo e os palhaços somos nós, pois se acontecer alguma coisa em um coletivo do consórcio Internorte, ligo para a RIOÔNIBUS e reclamo que por exemplo o ocorrido foi na linha 232, ai eles entraram em contato com a empresa líder do consórcio e está entrará em contato com a Matias. Ou seja, o "líder" foi por água abaixo, pois quem manda ainda é a Matias e não Lourdes.

O sistema de transportes entrou em uma fase das "Crônicas de Nárnia" para nossos governantes que creem em mudanças significativas que não ocorrerão. O BU (Bilhete Único) é uma farsa para cobrir o preço das gratuidades que cresce dia após dia. R$2,40 se transformou o valor real, pois grande parte da população só usa uma condução para ir ao trabalho ou escola (no caso das part.). Essa é a nossa prefeitura e viva a nova "revolução" do transporte reconhecido no mundo todo, donde o povo continuará circulando em chassis de "caminhão" e com um serviço fenomenal que só deve servir a família do DUDU...

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Embalagem de Remédio

O amigo Saulo Scoponi, da comunidade BSG do Orkut, fez uma interessante observação. Segundo ele, a nova pintura padronizada dos ônibus do Rio de Janeiro se parece com embalagem de remédio.

E não é que é mesmo? Inspirado na declaração de Saulo, fiz essa montagem com a embalagem, encaixado numa caixa de remédio, observando a disposição das cores.

Não pense o Eduardo Paes que a padronização vai ser a cura para os problemas do transporte carioca. Pelo contrário. O prefeito não leu a parte da bula que fala dos efeitos colaterais...

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

A verdadeira inspiração para a pintura padronizada

O novo sistema de ônibus implantado em todo o país é um caso de segurança nacional, marchando pelo fim da soberania de seu povo e exterminação automática da democracia. Direita, volver! Ordinário, marche!




segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Já que voltaram a falar no José Arruda...

...sempre é bom lembrar que ele é totalmente a favor da padronização visual dos ônibus e desse sistema tosco que está virando epidêmia em todo o país.

Nunca se esquecendo que o sistema de ônibus de Brasilia atualmente é o pior do país em capitais.


sábado, 18 de agosto de 2012

Ficou difícil identificar empresas em Niterói. Ficou MESMO!

Quando eu falo dos defeitos da uniformização, os outros preferem rir da minha cara e cometer atrocidades comigo. Mas o tempo passa e mostra que na verdade eu estou certo, colocando os discordantes numa derrota bem frustrante que os enche de raiva.

Hoje, observei dois casos de ônibus no novo sistema niteroiense, onde fica quase impossível ver o nome da empresa numa certa distância num e em qualquer distância outro.

Os carros da TransNit atribuídos à "Araçatuba",  pintados recentemente e que começaram a rodar neste final de semana, circulam com o nome da empresa grafado de forma bem reduzida., Para ler o nome dela, só chegando bem perto.

Outra situação, nem isso. Um carro da TransOceânica estava rodando sem o nome da empresa, identificada  apenas pelo código que, pelo que sei, não é do conhecimento da maioria das pessoas. Para os busólogos fica fácil identificar a empresa, no caso atribuída à "Fortaleza", pois ela é a única do consórcio a ter CAIO Apache VIP II com chassis Volkswagen. Para quem não é busólogo, paciência.

Muitas vezes penso que esta dificuldade de identificação é proposital, pois favorece irregularidades de todos os tipos, já que não dá para saber que foi o "culpado". 

O transporte do Rio virou uma comédia de erros após a implantação do novo sistema. Tudo piora a cada dia. O de Niterói ainda deve piorar. Vamos ver quem vai se dispor a consertar tudo após 2017, quando o BRT virar abóbora.

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

A Trajetória sombria da Trans1000

COMENTÁRIO DESTE BLOG: Esse texto é uma radiografia do que é a Transmil ou Trans1000, a pior empresa do Estado do Rio de Janeiro, uma verdadeira morta-viva que ainda insiste em rodar, apesar de suas muitas e intermináveis falhas. 

Uma empresa claramente mal administrada, que engana a população, faz seus próprios funcionários sofrerem e presta o pior serviço possível, mas é incrivelmente admirada por alguns busólogos que não tem o desprazer de depender dessa empresa para se deslocar. A Trans1000 já teve seu período de trégua e não se mancou. 

Agora, chega de boatos, chega de perdão: para a Trans1000 só resta a sua irrevogável extinção, doa a quem doer, pois na minha opinião, o bem estar dos passageiros e funcionários é o que interessa, mesmo que esse bem estar atrapalhe o interesse mesquinho de terceiros.

A TRAJETÓRIA SOMBRIA DA TRANSMIL

Por Alexandre Figueiredo

Moradores de Mesquita e Nilópolis, na Baixada Fluminense, vivem um drama interminável na hora de se deslocarem para o Rio de Janeiro ou de lá voltassem para suas cidades. Dependem unicamente de uma empresa que insiste em manter-se em circulação, mesmo com um péssimo serviço e uma frota velha e sucateada, apenas eventualmente reparada pelo esforço corajoso de funcionários mal-remunerados que tentam oferecer alguma dignidade para uma empresa mal-administrada.

Embora se diga que a Turismo Trans1000 Ltda., o nome jurídico de tal empresa, vive "sérios problemas financeiros", a empresa, na verdade, segue o mesmo gênero, de matizes tragicômicas, da "empresa pobre de empresários ricos". Mas isso, no caso da empresa sediada em Mesquita, esconde uma trajetória que inclui até mesmo uma tragédia.

Depois que a Turismo Transmil, que surgiu em 1981 de um desmembramento da antiga Transa - empresa que, mudando o registro do DETRO, migrou para Três Rios e é melhor administrada - , deixou de fazer parte do grupo Guanabara (do empresário Jacob Barata), a empresa ficou com quatro sócios.

O problema é que, em 19 de março de 2009, um deles, Luís Carlos Duarte Batista, o Carlinhos da Tinguá, foi assassinado num crime político. Ele era ligado tanto ao Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, quanto à política da Baixada Fluminense e até hoje os motivos do crime não foram ainda esclarecidos, embora alguns suspeitos tenham sido presos em maio de 2011.

A decadência da empresa se deu quando a última renovação de frota com carros vindos de fábrica foi em 2007, e mesmo assim com o tipo "midibus", ônibus de porte médio, mais baratos no mercado. Depois a empresa passou a substituir as frotas não mais com carros inéditos, e nem sequer com carros de segunda mão, mas com carros de terceira mão, geralmente de empresas cariocas ou de São Gonçalo que já integravam frotas de outras empresas da Baixada Fluminense.

Outras irregularidades também vieram à tona, como descumprimento de encargos trabalhistas, problemas nos registros de cada ônibus da frota - alguns circularam com problemas na documentação, e até mantendo a chapa com o crédito da cidade do Rio de Janeiro, correspondente ao da empresa anterior do veículo - e a demora na espera de um ônibus.

O DETRO, entidade ligada ao governo fluminense que se responsabiliza pelo transporte intermunicipal, se limita a apreender os ônibus e depois liberá-los. Mas em vez de impor sanções ou qualquer tipo de punição à empresa, fora as multas, ela é poupada, enquanto passageiros utilizam os ônibus da Transmil temendo por sua segurança.

Afinal, os ônibus rodam em alta velocidade com pneus carecas e parafusos quase soltos, indicados pelo fato de que os ônibus "sacolejam" pelas estradas enquanto correm. Num incidente, um ônibus da Transmil teve um dos pneus soltos num trecho da Av. Brasil. Em outro incidente, um ônibus circulou com problemas no freio, condição potencial para um trágico acidente.

Na melhor das hipóteses, o que ocorre é o enguiçamento do motor. Não há tragédia nem feridos, mas os passageiros se atrasam em seus compromissos, o que pode causar problemas na chegada ao trabalho, e muitos moradores de Nilópolis e Mesquita trabalham no Rio de Janeiro, e é difícil, num mercado instável que é o brasileiro, ser exemplar na sua profissão, porque apenas cumprir o horário não é suficiente para o patrão confiar no seu subordinado.

FÃ-CLUBE ESTRANHO

Além da estranha persistência de uma empresa cheia de irregularidades, cuja permanência na operação de suas linhas não é garantia de que a empresa vá sanar as supostas dificuldades financeiras - que, provavelmente, são resultantes da incompetência e improbidade administrativas de seus donos - , há o estranho fã-clube de uma minoria barulhenta de busólogos, fato compreensível apenas pelo contexto da atual busologia do Rio de Janeiro, que vive uma crise, tomada de uma minoria arrogante e caluniadora que defende medidas antipopulares e está movida por politicagem.

São busólogos que se irritam quando surge alguma campanha pelo fim da Turismo Transmil. Eles tentam dizer que "também entendem" os sofrimentos dos passageiros, mas mostram um nervosismo quando alguém diz que a Transmil deveria ter sido extinta faz tempo.

Fazem argumentações surreais. "A Transmil está com dificuldades...", é a mais comum. Mas, independente de quem torce ou não pela Transmil, o que se vê são boatos dos mais diversos tipos, desde informações sobre a suposta transferência de linhas como 003 e 005, que ligam Nilópolis e Mesquita, respectivamente, para o Rio de Janeiro, para outras empresas da Baixada Fluminense.

Uns chegam mesmo a dizer que a Transmil é "uma das melhores empresas da Baixada". Outros tentam fazer comentários invejosos contra empresas dotadas de frota de qualidade, como a Transportes Blanco e a Viação Caravele. Mas tudo o que se fala da Transmil não passa de "rádio-leão" - adaptação do termo sindical "rádio-peão", que significa "boato", na gíria busóloga - , e a empresa fica na mesma.

POLITICAGEM E PROMESSAS DE LICITAÇÃO

O problema mais grave é a politicagem que está em torno da Transmil, cujas irregularidades chegaram ao conhecimento da ALERJ. Um político do PP chegou mesmo a pegar carona na revolta da população de Nilópolis e cobrou do governo do Estado do Rio de Janeiro, meses atrás, alguma medida contra a deficitária empresa.

Aparentemente, o governador Sérgio Cabral Filho concordou com as denúncias e prometeu licitar as linhas que ligam a Baixada Fluminense e o Rio de Janeiro. Mas, além da promessa da adoção de uma padronização visual - praga que já incomoda os passageiros que usam as linhas municipais do Rio de Janeiro e Niterói - , a licitação pode fazer com a Transmil assim como a de Eduardo Paes fez com algumas empresas deficitárias.

Em outras palavras, a Transmil pode reassumir as mesmas linhas sob um outro nome. Ela poderá fazer alguns paliativos para fingir que "é uma empresa melhor", e, através da camisa de força de consórcios, poderá arrancar da empresa líder alguns carros semi-novos para dizer que "está renovando as frotas", carros que mais tarde ficarão sucateados por "falta de dinheiro" (a grana vai para os bolsos dos donos).

E, para piorar, será terrível ver a Transmil, na camuflagem visual do sistema Baixada X Rio, ter as mesmas cores da Flores, Mageli, Evanil, Caravele e Blanco. Isso será um grande desastre. E os passageiros serão mais uma vez tapeados. E, mesmo com um outro nome (ou seria pseudônimo?), a Transmil seguirá sua trajetória sombria maltratando os passageiros que só dependem dela para irem e virem no trajeto de Mesquita e Nilópolis (além de uma linha de Nova Iguaçu) para o Rio, rezando para que pelo menos voltem sãos, salvos e com o emprego mantido.

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

“Trolladas”: brincadeiras de mau gosto entre busólogos vão parar na Justiça

Publicado originalmente no Blog do Ônibus Brasil. Autoria desconhecida.

Brincadeiras com fotos de terceiros em grupos de “busólogos” no Facebook podem dar direito a indenização ao dono da foto.

Nos últimos meses vários grupos surgiram com o intuito de “tirar sarro” de quem está aprendendo a fotografar ou ainda é novato no hobby e não sabe diferenciar muito bem os modelos de ônibus – tarefa difícil que muitas vezes até quem já é experiente se sente em dúvida.

Aos poucos os grupos se tornaram mais conhecidos e passaram a ser frequentados também pelos fotógrafos, que constantemente monitoram a fim de identificar se suas fotos estão sendo publicadas por lá por algum motivo considerado “engraçado”.

O que para muitos pode parecer apenas uma brincadeira não é assim entendido pela lei. Durante este mês de agosto aconteceu uma mobilização de colecionadores que tiveram fotos publicadas em alguns deste grupos. O objetivo foi buscar informações com advogados especializados no assunto sobre o que pode ser feito para coibir o uso indevido de imagens em grupos, bem como proibir a exposição da foto em situação que se cause dano à honra do seu autor.

Essa matéria é uma compilação de todas as explicações que foram colhidas nessas consultas.
Por que uma “trollada” é ilegal?

Analisando o conteúdo das postagens realizadas em grupos e páginas do Facebook, é notório que o objetivo dessas “brincadeiras” é atribuir a alguém uma qualidade negativa que vai prejudicar a sua honra, sua reputação e dignidade. A partir daí é caracterizado o crime de Injúria, que é determinado pelo artigo 140 do Código Penal Brasileiro.

Muitos dos grupos destinados a este tipo de postagem orientam os seus integrantes a apagarem a identidade dos donos da fotografia para não ofendê-los. No entanto, segundo as informações levantadas, este não é um precedente para descaracterizar o crime, tendo em vista que qualquer pessoa com as informações da foto pode recuperá-la no site em que foi publicado e descobrir quem foi a vítima.

Além do mais, os grupos que se destinam a esta prática estão cometendo seguidas violações de direitos autorais. Com ou sem os créditos do autor, é necessário que a fotografia tenha autorização para ser publicada em outros locais. Ainda, os advogados consultados foram unânimes em afirmar que até mesmo a “pior fotografia do mundo” pode cobrar por direitos autorais, tendo em vista que o conceito de qualidade fotográfica é totalmente intrínseco. Consultando precedentes, explicam que já houve casos de fotografias feitas com um celular que renderam indenizações de até R$ 100 mil por terem sido usadas em jornais de grande circulação sem autorização e conhecimento do autor.

O fato de a foto ter sido retirada de um site é um agravante e abre precedente para que o site também cobre uma reparação por ter seu conteúdo violado. Quando o autor de uma fotografia publica por conta própria uma foto em um site é criado um vínculo de confiança. Ele confia um determinado conteúdo para que fique sob a tutela daquele site específico e não autoriza que seja feita cópia ou utilização além daquele local.

Sendo assim, quando a foto é retirada de um site e publicada em outro local apresentando marca d’água, créditos ou até mesmo o próprio layout da publicação no site, pode ser caracterizado dano à imagem do site a partir do qual o material foi retirado. Logo, é passível de reparação por meio de uma ação por uso indevido da marca.
Saiba como buscar seus direitos

A Internet pode dificultar a identificação dos responsáveis pela publicação, mas utilizando os canais legais não é impossível localizá-los.

Ao encontrar uma foto em situação que lhe cause desconforto, o primeiro passo é solicitar a remoção amigável da mesma. Procure o autor da postagem e com educação argumente o motivo da sua solicitação.

Acredite: muitas pessoas que fazem este tipo de publicação são muito jovens ou não possuem um mínimo conhecimento sobre as leis para discernir o que é correto e o que é crime.

Aponte a lei número 9.610/98 que diz respeito aos Direitos Autorais e também o Artigo 140 do Código Penal que define o crime de Injúria. Qualquer pessoa pode buscar informação sobre as leis na Internet e verificar que são verdadeiras.

Não havendo resposta à notificação amistosa, fica caracterizada a má fé da pessoa que está lhe prejudicando. Essa é a hora de partir para o campo legal, seguindo os passos a seguir:

    Procure um cartório em que possa registrar todos os documentos que lhe servirão como prova. No cartório será dada a fé necessária de que os documentos são verdadeiros. Como na Internet tudo é modificável e pode ser removido a qualquer momento, somente desta forma você poderá ter a garantia de que aquele conteúdo realmente estava publicado naquele endereço, daquela forma e por aquela pessoa. Infelizmente não são todos os cartórios que estão preparados para este tipo de autenticação. Caso na sua cidade você não encontre um cartório que aceite fazer a autenticação da suas provas, veja o passo a seguir.
    Procure uma Delegacia de Polícia: na delegacia a sua documentação servirá como prova para registro de um boletim de ocorrência. Na falta de documentação autenticada, o boletim poderá conter informações que ajudarão a embasar a sua acusação, principalmente caso tenha sido registrado em uma delegacia especializada em crimes pela Internet.
    Procure um advogado: Em posse do boletim de ocorrência, o advogado será o profissional que poderá dar a melhor orientação possível para seu caso. Informe-se na sua cidade sobre advogados que saibam como funciona a questão de crimes pela Internet. Em geral, o primeiro passo será a solicitação de que o provedor de conteúdo (Google, Facebook ou qualquer outro site que hospeda conteúdo dos usuários) remova as informações que lhe ofendem e forneça os dados pessoais de quem publicou. A lei os obriga a fazer isso. A partir do rastreamento do histórico de endereços IP que a pessoa utilizou para acessar e publicar conteúdo naquele site será possível localizar seu endereço de residência ou trabalho. A partir de então basta iniciar o procedimento de praxe para qualquer ação judicial.

Direito de Indenização

Qualquer pessoa que tenha sua honra ofendida tem direito à reparação indenizatória. No caso das “trolladas”, além da indenização poderão ser cobrados os direitos por uso da imagem que foi apropriada de maneira ilegal.

Caso julgue necessário, o canal que teve seu conteúdo e imagem utilizados também poderá representar e solicitar sua respectiva reparação.

Dada a facilidade que a Internet oferece para que este tipo de conteúdo ilegal e altamente constrangedor ao seu proprietário seja propagado, é natural que a indenização seja compatível com o alcance que foi atingido pela “campanha”. Ainda assim, muitos outros fatores interferem na questão dos valores, não sendo possível estimar o quanto se pode receber a título de reparação nestes casos.

Cabe ao advogado avaliar e estipular o valor da ação.
Utilização de perfis falsos (fakes)

O uso de um perfil falso só agrava e qualifica o crime praticado. É somado a tudo o que foi provocado também a infração ao Artigo 307 do Código Penal, que estabelece como crime o ato de “atribuir-se ou atribuir a terceiro falsa identidade para obter vantagem, em proveito próprio ou alheio, ou para causar dano a outrem”. Neste caso, quando constitui elemento de crime mais grave, a falsidade ideológica é punida com detenção de três meses a um ano.
Primeiros casos servirão de exemplo

A questão veio à tona apenas agora. No entanto, já existem casos em fase de rastreamento de autoria das publicações. Para o advogado do autor das fotos que foram usadas para ofendê-lo a ação é uma “causa ganha”. Todas as provas são documentais e inquestionáveis. Mesmo o autor das ofensas sendo menor de idade, os pais ou responsáveis pelo mesmo deverão responder pelos seus atos e produzir reparações de acordo com o estipulado pelo Juiz.
Para ofendido, tudo se deve à falta de educação.

O colecionador de longa data que não expõe seu nome por recomendação do advogado acredita que tudo se deve à falta de educação. Para ele, são crianças que não aprenderam valores como o respeito pelo semelhante e o bom senso e lamenta que este aprendizado esteja sendo dado desta forma.

Ainda assim, afirma que hoje em dia muitas pessoas mais velhas e também mais esclarecidas também tiram fotos e estão no meio do hobby e a atitude de fazer valer seus direitos deve vir a partir delas, caso contrário, o hobby ficará nas mãos de “menores infratores”, finaliza.

"Viação Fortaleza" piorando cada vez mais

Estou triste. Uma das melhores empresas da cidade está dando sinais claros de pioras. Pelo jeito, com a encampação enrustida imposta na marra pela prefeitura, a "Fortaleza" (atual TransOceânico), sem marca para zelar (e ela tinha propaganda em vídeo!) resolveu relaxar.

Além de vários erros como redução drástica de frota, eliminação da função de cobrados nos ônibus (o carro 142, com duas portas, já eliminou o posto), na hora de padronizar, ela coloca os dados de maneira desleixada, com números tortos e dados faltando.

A empresa que há muito não renova frota, promete se livrar dos Busscar, já que com a falência da encarroçadora ficou difícil a manutenção. E como ela se livrou de muitos carros para comprar apenas um o 102, único Euro V, dá para perceber que as linhas 53 e 57 correm o risco de serem linhas raras.

Já foi um erro a empresa eliminar o serviço de ar condicionado em veículos semi-rodoviários, que faziam muito sucesso entre os usuários. Se seguir a tendência do consórcio, deverá retomar o ar (não as poltronas executivas) através dos horrendos Millenium BRT de piso baixo. Ela compra VW e a marca já tem o seu piso baixo, ainda não adquirido por nenhuma empresa. Mas pode ser que ela surpreenda e compre Comil, já que ela foi freguesa da marca. Tomara.

De qualquer forma, torcemos para que a empresa reveja seus erros e conserte. Esta postagem é uma crítica construtiva, pois aqui no blog sempre gostamos da empresa Sempre tive uma boa impressão da empresa que serve o meu bairro e sempre considerei uma das melhores, não só de Niterói, mas do estado. Tomara que ela recupere a sua qualidade irretocável.

Segue as fotos com números e dados tortos ou mal colocados, extraídas da internet. 





quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Busólogos não conseguem identificar as empresas do sistema Transantiago

Os defensores da uniformização visual, também conhecida como padronização, se deram com a cara na porta. Eles mesmos não conseguem identificar as empresas do sistema Transantiago, que Lerner exportou para a capital chilena. 

Muitos não sabem informar qual empresa é dona de qual carro, embora saibam que existem empresas, que são divididas em consórcios, como ocorre no Brasil, já que na verdade é o mesmo sistema que está sendo implantado em quase todo o país. No Onibus Brasil, o nome do sistema é colocado no lugar do nome da empresa, tamanha a dificuldade. O sistema não permite a identificação da empresa, do consórcio e muito mal, do número de ordem do veículo.

E ainda querem enumerar as inexistentes vantagens da uniformização da frota, medida que só agrada a busólogos que conseguem identificar as empresas de olhos fechados e que irrita ainda mais os passageiros que tem pressa em pegar os ônibus para o destino desejado.

E agora, defensores da uniformização? O desafio está lançado: quem é quem no sistema Transantiago? Hein? Vocês decidem (ou não).


quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Busólogo irritado defende seu ponto de vista

Recebemos a seguinte mensagem nos comentários moderados de um outro site nosso. Ela parece bem irritada. Fiquei na dúvida se eu publicava ou não. Resolvi publicar. Mas a mensagem é de nível bem baixo. Pode chocar os menos preparados. Melhor engolir seco. 

O cara é um coitado, temos que ter pena dele. Vitoriosos não agem desta forma. Se preparem que lá vem chumbo. Para diferenciar, a mensagem estará em negrito.

O cidadão, que se mostra bem desequilibrado, assinou sem se identificar. Não temos ideia de quem é ele, até porque muitos agem desta forma. Se for descoberto, arcará com as consequências de sua irritabilidade.

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Atenção babacas

Não sei onde vocês estão com, a cabeça em criticar as novidades de ônibus que não param de aparecer. O novo sempre vem, sabiam?

Vocês são uma dupla de irmãos e seus amigos, muito metidos, querendo meter o pitaco achando que algo decidido por ESPECIALISTAS está errado. Que merda de "técnicos" vocês são? Querem se comparar com verdadeiros especialistas como Jaime Lerner e os prefeitos que pretendem melhorar o transporte? Eduardo Paes está errado. claro que NÃO! Ele sabe o que está fazendo, realizou estudos e chegou a conclusão que é isso aí, porra! Ponho a mão no fogo por Paes, ele é entendido.

Vocês alegam que a padronização vai confundir passageiro. Problema, eles que se virem. A bandeira digital existe para ser lida, eles que leem, ora! Adorei a padronização. Ônibus não foi feito para ser coloridinho, tem que ser assim mesmo, porra! A divisão por áreas foi decidida por que é a mais correta!

E lá vem vocês e seus amigos roubarem as minhas fotos para alterar pintura. O caralho, seu merdas! não adianta dizer que colocam crédito: NÃO QUERO VER MEU NOME ASSOCIADO A ESSA COLORIZAÇÃO DE VIADO, PORRA! Se não gostam da padronização, que é uma realidade PERMANENTE, se mudem para marte, lua sei lá! Vão se fuder, suas bichas! Apaguem as fotos!

Tenho o maior trabalho de fotografar os ônibus do novo sistema que é PERFEITO, pois foi inspirado no TRANSPORTE MAIS PERFEITO DO MUNDO, que é o de Curitiba, com aqueles ônibus lindos, sem aquelas cores espalhafatosas de viado. O transporte de lá está em crise? Quem disse? Absurdo! Você mora lá para dizer isso? Como um transporte PERFEITO pode estar em crise? NUNCA!!!

E quero ver todo mundo curitibanizado. O futuro é isso mesmo! BRT adoidado nas vias exclusiva. Lerner é sabio e criou o sistema perfeito. Que trem, metrô, VLT? BRT é a soluça, cara. Mais barato e mais eficiente. Já aproveita as estrada que já existem, ora.

Absurdo ter que fazer propaganda negativa de um sistema PERFEITO. Todo mundo está gostando, só vocês viadinhos que reclamam. Andaram no BRT? Pois eu andei e achei O MÁXIMO!  Feliz é a população que tem um transporte futurista como o BRT!

A padronização visual é a melhor coisa que inventaram. Deixa o ônibus com cara de ônibus não com cara de calhambeque de circo ou de carrinho da Barbie. É assim que tem que ser. Se não fosse bom, não estaria sendo adotado em todo o país. Se não gostam passem a curtir outro meio de transporte pois A EVOLUÇÃO CHEGOU PARA FICAR.

Desgravem todas as fotos minhas e de meus amigos que estejam em seus sites. Não ponha o nosso nome nessa lambança. A história do ônibus deve incluir a nova fase, com a divisão inteligente em consórcios, que SÓ MELHORA o transporte.

Parem de tratar casos isolados como acidentes e quebras de ônibus como regra. São casos isolados. No todo o transporte só melhora. Gosto de ônibus assim, é novidade, é organizado e as pessoas vão se acostumando. Ler bandeira digital não mata ninguém, porra.

Vocês, seus viados babacas, deixem a busologia carioca em paz e aceitem as novas regras. O passado já era e o novo é sempre melhor que o antigo. Vão tomar no cu e parem de encher o nosso saco.

Viva Lerner, viva Paes, viva o BRT e viva a busologia carioca. Rumo ao futuro sem olhar pra trás!!!

Vitória sempre! Derrota só para os babacas!

ASS: Um Busólogo Decente