terça-feira, 4 de março de 2014

Busólogos que defendem padronização urbana se assustam com padronização rodoviária

Para quem não sabe, as linhas rodoviárias que ligam São Paulo a cidades mais próximas, tem a sua frota indevidamente uniformizada. E agora , embora ainda não confirmado sobre de que se trata, se é padronização de grupo empresarial ou do governo estadual, um novo leiaute está sendo estampado em vários rodoviários paulistas e está dando muita dor de cabeça aos busólogos, que além de não terem gostado da elegante estampa, ainda temem que isto sirva de aperitivo para a possível padronização visual da frota da ANTT (a agência que controla a frota interestadual).

Busólogos sempre foram focados, em sua maioria em frotas rodoviárias, mais bonitas e imponentes. Se a padronização visual imposta a ônibus urbanos é tolerada pelos busólogos - e até admirada e defendida por muitos outros - a rodoviária de longa distância (os executivos municipais do RJ foram padronizados e ninguém chiou) é totalmente reprovada, pois mexe em grande totens da busologia, como a Itapemirim, a 1001 e a Cometa. Uniformizar empresas de longa distância soa muito ofensivo aos entusiastas do hobby.

Na nossa opinião, a pintura padronizada da frota estadual e interestadual é reprovada sim. Mas reconhecemos que a variação de pinturas é pouco necessária neste caso, já que o que importa para o passageiro de linhas longas é o número de cada carro, já que ao saltar em diversas estalagens para voltar, ele precisa retornar para o mesmo carro, tenha ele ou não a mesma pintura que outros carros. Além disso, para escolher empresa de linha longa, já basta o guichê estar devidamente identificado.

De qualquer forma toda padronização é reprovável, pois o Brasil é o país da diversidade.