quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Seguranças do terminal proibem que pessoas tirem fotos de ônibus. Mas não proibem que atravessem em lugar proibido

Ontem aconteceu um acidente terrível no Terminal João Goulart, resultando em morte. Meu pai presenciou o fato e me disse antes de eu verificar as notícias. O acidente causou um engarrafamento mostro, obrigando os ônibus municipais a saírem pela parte onde passam os ônibus para São Gonçalo, em direção à Avenida Feliciano Sodré.

O acidente ocorreu porque a vítima, uma senhora de meia idade, estava, como muitas pessoas todos os dias atravessando pela parte proibida a pedestres e não percebeu o ônibus, um dos novos de piso baixo da TransNit, estava chegando. A senhora morreu na hora, esmagada pelo ônibus de chassis rebaixado.

Todos os dias pedestres passam pela parte proibida, ao invés de circular pela parte interna do terminal. O objetivo é ganhar tempo. E cadê os seguranças para proibir o acesso de pessoas a esses lugares? 

Os seguranças do terminal são altamente eficientes na hora de proibir busólogos de tirarem inocentes fotos, que não atrapalham em nada no funcionamento do terminal. A lógica mostra que ônibus parados são mais fáceis de fotografar. E estas fotos são para admiradores de ônibus colocarem em suas coleções. Não para "denunciar" supostos defeitos do terminal, verdadeiro temor dos administradores do mesmo.

E porque esses seguranças, ao invés de se preocuparem com algo que não trará nenhum prejuízo ao terminal e aos usuários, não se mobilizam para proibir o trânsito de pedestres nas partes onde os ônibus circulam? Isso sim prejudica o funcionamento adequado a um terminal que já é normalmente caótico, além de oferecer risco de morte aos usuários que teimam em andar no meio dos veículos.

Vamos coibir o que realmente é nocivo. Não um simples e inofensivo prazer que só valoriza ainda mais o terminal e o transporte que por ele circula.

sábado, 15 de dezembro de 2012

Trans1000: Boatos, boatos e nenhuma melhoria

NOSSO COMENTÁRIO: Admiradores e administração da Trans1000 viraram boateiros profissionais. Lançam inúmeras lendas para passar a falsa ideia de que a empresa ainda é uma das grandes. Negativo. A Trans1000 é a pior do Estado do Rio de Janeiro e o encerramento de suas atividades é um sinal de respeito ao ser humano, sobretudo quem é obrigado a trabalhar nela e quem é obrigado a usar os serviços dela.

BOATOS, BOATOS E NENHUMA MELHORIA
Por Fora Trans1000 - Ninguém aguenta mais

Infelizmente, a Transmil, nos últimos três anos, anda sendo alvo de muita boataria que não dá em coisa alguma. Pelo contrário, são apenas rumores de supostas melhorias que em nenhum momento viram verdade, sendo feitas só para fazer sensacionalismo nos debates sobre busologia.

O boato mais recente é de que o Grupo Flores estaria comprando, para a empresa, carros do modelo Comil Svelto. As informações são dadas de forma vaga, pois também há o indício de que o grupo empresarial de São João do Meriti estaria, na verdade, cedendo carros mais antigos do modelo, se caso a notícia tiver algum fundo de verdade.

A última novidade da empresa, a compra de aproximadamente 40 carros novos, na verdade se resumiu à aquisição de pouco mais de 20 carros semi-novos da Neobus Mega 2006, fabricados nesse mesmo ano, comprados da carioca Viação Pavunense.

A boataria foi divulgada até mesmo no jornal O Globo, divulgada por um assessor da Transmil, que havia dito que esperava a chegada dos "novos carros" dos "fornecedores". A novidade estava prevista para fevereiro de 2011, mas ela se realizou só em novembro do mesmo ano, e mesmo assim muito abaixo das expectativas.

Constantemente, circularam boatos de venda de linhas, de extinção da empresa, de compra de novos carros. Informações desencontradas, promessas mirabolantes, esperanças vãs. Enquanto isso, não há qualquer melhoria. Tudo fica na mesma. E quem perde é o passageiro.

domingo, 18 de novembro de 2012

Erros de português

A padronização visual imposta para as frotas de ônibus do Rio de Janeiro, além de não ajudar na disciplina do transporte coletivo carioca, ainda não age no que deve agir.

Não bastasse as empresas colocando a palavra "ar condicionado" de forma aleatória, sem a esperada rigidez do design padronizado, vemos o caso até de um erro de português como esse que o passageiro Mauro Minsky, de forma bastante oportuna, fotografou na Praia de Copacabana.

O ônibus estava escrito "AR CONDIOCIONADO", com um atrevido "O" que nossa gramática não permite para a palavra "CONDICIONADO". Foi num ônibus do consórcio Transcarioca, provavelmente da Viação Redentor que, pasmem, era uma das mais destacadas empresas de ônibus carioca antes dessa palhaçada da prefeitura impor pintura igualzinha.

O sistema de ônibus do Rio de Janeiro está tão decadente que só faltava mesmo errar na ortografia. Sal de frutas, por favor!!


sábado, 10 de novembro de 2012

Para entender o fascínio de todos pelo BRT carioca

Uma simpática cidade interiorana era um sossego. Ela era tão isolada que não tinha energia elétrica e nem telefone fixo. As ligações eram por celular, graças a moradores que traziam de outros lugares. Eram celulares de tecnologia atrasada, mas serviam naquela cidade sem linhas telefônicas. Não tinha televisão e as notícias chegavam através de rádios de pilha.

A cidade produzia seu próprio alimento, que era para consumo próprio. Se não havia fartura, não havia carência. Todos se alimentavam adequadamente com o que a cidade conseguia produzir.

Não havia a necessidade de grandes transportes, pois a auto-suficiência da cidade e o seu pequeno tamanho (o que encurtava qualquer distância), dispensava a utilização de qualquer tipo de transporte.

Um dia, a cidade entrou em polvorosa. Um morador de uma cidade vizinha, mais desenvolvida, teve que visitar a pacata cidadezinha para negócios com comerciantes locais e apareceu com uma charrete de madeira, puxada por um burrico. Toda a população ficou pasma e correu até a praça principal para ver a novidade. Uma carroça! Sim, uma carroça, o que significaria um grande avanço para aquela cidadezinha humilde!

As pessoas queriam saber como funcionava aquele troço. Puxado por um burrico? Como faria para ele andar? Davam comida a ele? Como ele sabia o destino certo? O cocheiro indicava? Eram muitas perguntas para uma população que nunca tinha visto uma carroça e se impressionou com a novidade. 

Todos ficaram ao redor da carroça e do burrico (este, obviamente assustado com a multidão curiosa) até que o seu responsável tivesse voltado, após encerrar a sua conversa com os comerciantes. Prometia voltar para novos negócios e também para tentar abastecer a cidade com novos produtos.

A prefeitura da cidadezinha gostou e implantou nela uma fábrica de carroças, aproveitando os burricos que nada faziam além de pastar nos matos das fazendas da redondeza. Com as carroças, a cidade pode se ampliar , favorecendo a construção de mais casas por um raio longe da praça principal.

E com isso as carroças fazem até hoje a alegria dessa pequena cidade, se tornando a grande novidade que ela conseguiu alcançar.

É uma prova de que muitas coisas implantadas como "avanço" e "novidade" nos lugares onde vivemos, na verdade estão obsoletas e atrasadas em outras localidades, já acostumadas há décadas com tais coisas.

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Do contrário que se espera, BRT pode estimular uso do automóvel

Colocar uma fórmula pronta e pronto (trocadilho?) em qualquer cidade é bom porque reduz custos e tempo, mas acima de tudo porque economiza esforço e discernimento. 

O BRT tem todas as vantagens de uma fórmula pronta e mais uma: a beleza. É um sistema visivelmente bonito, maravilhoso que fascina a todos e enchem os olhos de pura beleza.

Mas uma coisa que ninguém reparou é que, do contrário que quase todos acreditam, o BRT pode estimular ainda mais o uso dos automóveis, sendo um modelo inadequado para a maioria das cidades. Se esse problema já acontece em Curitiba, onde houve aumento de uso nos automóveis nos últimos anos, que nem a renovação brutal de frota de articulados conseguiu impedir.

O problema do BRT é que, por ser grande demais, ele não passa em todas as ruas. nem os alimentadores, menores, passam, pois as prefeituras entendem que colocar todos os ônibus para rodar em ruas reservadas para isso é o melhor. E como isso estimula o uso dos automóveis?

Simples. Porque com o automóvel, o cidadão pode se deslocar diretamente para as ruas desejadas, sem ter o esforço inútil de andar léguas a pé de um ponto de ônibus - o mais próximo, porém bem distante - ao lugar desejado. Além disso, espalhando os ônibus de linhas diferentes em ruas diferentes ajuda muito na fluidez do trânsito. Antigamente, pontos e itinerários eram em lugares bem diferentes para cada linha, fazendo com que quase todos os quarteirões importantes dos grandes centros tivessem acesso direto através de transporte coletivo.

As pessoas precisam usar melhor o discernimento e repensar o transporte ao invés de implantar fórmulas prontas que funcionam mesmo só na aparência. O cidadão não quer transporte bonito e sim um trânsito organizado que garanta ir ao destino desejado, andando cada vez menos até ele.

Enquanto isso, o cidadão vai tentando garantir seu direito de ir e vir com o seu automóvel, preferindo encarar os engarrafamentos que as autoridades se negam a evitar e combater.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Rodoviários fazem protesto contra "trabalho escravo" na porta de empresa de ônibus no Rio

Nosso comentário: A líder do consórcio Intersul mostra o exemplo de como o transporte do RJ piora cada vez mais e não só para os passageiros, mas também para os funcionários das empresas.

Rodoviários fazem protesto contra "trabalho escravo" na porta de empresa de ônibus no Rio

Do R7 | 05/11/2012 às 08h09 | Atualizado em: 05/11/2012 às 09h13

Eles trabalham em 22 linhas municipais nas zonas Norte, Sul e Centro da cidade.

Cerca de 800 motoristas e cobradores da Real Auto Ônibus, responsável por 22 linhas municipais nas zonas Norte, Sul e Centro do Rio, paralisaram as atividades nesta segunda-feira (5) para reivindicar melhores condições de trabalho. Com faixas e cartazes, os rodoviários iniciaram uma manifestação de madrugada na porta da garagem da empresa, na Vila do João, em Bonsucesso.

Segundo o Sintraturb (Sindicato dos Motoristas de Ônibus e Cobradores do Rio de Janeiro), o protesto foi deflagrado após inúmeras denúncias recebidas e encaminhadas ao MPT (Ministério Público do Trabalho) sobre carga horária abusiva imposta pela direção da Real Auto Ônibus. Ainda na manhã desta segunda os trabalhadores fazem uma assembléia na porta da empresa para decidir se interrompem o seviço por tempo indeterminado.

O vice-presidente do sindicato, Sebastião José, disse que a intenção dos manifestantes não é prejudicar os passageiros, por isso o movimento começoou ainda na madrugada.

— Estamos desde a madrugada tentando negociar com a empresa. Pedimos a compreensão dos usuários, mas é preciso que a população fique ciente do trabalho escravo imposto não só pela Viação Real, mas por todos as empresas do setor, que obrigam seus motoristas e cobradores a trabalhar até 15 horas diariamente, transformando esses profissionais em verdadeiros escravos; isso sem contar o agravante de colocarem em risco a vida dos usuários, já que os motoristas não dormem o suficiente. Queremos uma jornada decente de 6 horas para esses profissionais.

Sebastião informou ainda que em outubro o sindicato denunciou a Real Auto Ônibus ao MPT por várias práticas consideradas abusivas como obrigar o trabalhador a dobrar o serviço, sendo que quem se recusa é punido com a troca de linha e horário; exigir o transporte diário de 300 passageiros; descontar abusivamente avarias e multas dos ônibus, procedimento que é vetado pela nova lei que rege os motoristas, entre outras.

O R7 tenta contato com a direção da Real Auto Ônibus.

sábado, 3 de novembro de 2012

O que está havendo com a "Viação Fortaleza"?

Aquela que era uma das melhores empresas de Niterói, vem lentamente dando sinais de uma silenciosa decadência. Parecia que estava prevendo o que ia acontecer com esse sistema horroroso criado para iludir os gringos otários que vem se enganar com a copinha inútil e imposto de forma autoritária e ilícita.

A "Viação Fortaleza" vem demonstrando uma série de defeitos que muita gente ainda não percebeu. Já começou mal com as compras de carros da Busscar com uma porta e sem cobrador, repetindo o feito com os Apaches Vip (que não puderam ter apenas uma porta por causa da lei de acessibilidade). Todos carros grandes. Se de fato (e ninguém sabe disso) micros podem ter cobrador (com mesas e torniquetes cada vez melhores, isso é extremamente possível), imaginem ônibus grandes.

A mesma empresa resolveu vender quase todos os micros (sobraram dois que ainda rodam) e alguns carros grandes do modelo Spectrum. A renovação de frota não compensou o número de carros vendidos. Só para ter uma ideia, de 15 carros (alguns micros e os Spectruns), foram substituídos por apenas um carro, o 09.102 (que aparece com a pintura verde na foto, agora como integrante do consórcio TransOceânico). Tira 15 e coloca apenas um no lugar. É mole?

Outra coisa: o site BSG, em julho deste ano, havia dito que no mês seguinte (no caso, agosto), a "Fortaleza", através do consórcio Transoceânico, colocaria seus carros de piso baixo para rodar. Estamos agora em Novembro e nenhum sinal sequer de algum pedido. Há indícios de que o consórcio Transoceânico seja dispensado da compra de carros de piso baixo (que são refrigerados em Niterói), já que todas as empresas envolvidas haviam cancelado o serviço antes da grotesca mudança.

Além disso tudo, a "Fortaleza" está bem desorganizada na hora de colocar os dados na pintura padronizada, com nomes tortos, palavras faltando, falta de alinhamento, uma loucura. Decepcionante para uma empresa que sempre foi organizada em sua pintura.

Observando o que acontece no Rio, este novo sistema poderá significar na prática uma grande piora. Pode ser até que maquiem para agradar os gringos, mas finda a ilusão, com a carruagem virando abóbora, vão se conhecer as verdadeiras (segundas) intenções dos governantes com essa pataquada toda.

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Coincidência, não é?

Desde que a prefeitura do Rio decidiu impor a utilização de uniforme nas frotas de ônibus, além de mudar números e trajetos de linhas, confundindo ainda mais a população,é bastante visível o aumento de acidentes e quebras de veículos na frota municipal da cidade. 

Agora, em Niterói, que resolveu repetir a medida por achar "legal" (não há vantagem nenhuma em uniformizar frotas - o discernimento garante), já começam a aparecer danos em veículos por conta da má manutenção. Há o aumento de ocorrência de ônibus pifados na cidade.

As empresas do Rio de de Niterói agora entendem que, como não tem mais imagem a zelar, para quê ficar gastando dinheiro com manutenção? Qualquer coisa, responsabiliza-se a prefeitura. Até porque é o nome dela que aparece grafado em letras grandes nos veículos.

Além disso, o poder de ferro da prefeitura obriga os ônibus a cumprirem horário rigorosamente, mesmo sabendo que o trânsito cada vez mais caótico por causa do "direito" do cidadão de usar automóvel - na verdade uma forma de status social - não favorece o cumprimento de horários por causa dos incessantes e acumulativos engarrafamentos. Para tentar cumprir o horário, o jeito é correr com o ônibus quando o trânsito estiver livre. Aí é que acontecem os acidentes.

Não é pintando os veículos de uma só cor que se melhora o serviço de ônibus. E para quê melhorar os ônibus se ainda temos muitos automóveis engarrafando as ruas? Mobilidade urbana é acima de tudo, tirar os automóveis das ruas. Se não diminuirmos os automóveis, qualquer plano de mobilidade, por melhor que seja, será um inevitável fracasso. Quem raciocinar, vai concordar com isso.

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Com Neves, ônibus deverá ficar como está

Como sabemos, Rodrigo Neves foi eleito prefeito de Niterói. Eu votei nulo, pois os dois que ficaram para o segundo turno na verdade representaram a continuação de tudo aquilo que há na cidade durante mais de 20 anos. Exatamente, salvo raríssimas mudanças, como eu havia deixado, quando saí para morar em Salvador até 2008. Os nulos e brancos chegaram a superar p segundo colocado, Felipe Peixoto, representante da gestão que está por se encerrar.

Neves tem poucos projetos de mobilidade urbana. A construção de duas grandes vias para tentar desafogar o trânsito é a principal delas, além da conclusão do "mergulhão" (na verdade um mergulhinho de poucos metros), criado pela gestão encerrante. Mas as suas promessas não vão muito além disso.

Peixoto, seu concorrente de segundo turno também não tinha muitos projetos. Mas como continuador da gestão atual, pelo menos haveria uma esperança de executar as construções dos terminais, forçando o encurtamento de várias linhas, que deixariam o centro da cidade e fariam baldeações gratuitas por dentro dos novos terminais, diminuindo drasticamente o número de ônibus que entram no terminal João Goulart. Isso tudo pode estar indo pelo esgoto com a vitória anunciada.

É bem provável que o "magnífico" plano de mudanças no transporte coletivo niteroiense dê com os burros n'água já que pelo que se vê na prática, apenas o Terminal Largo da Batalha, com obras já em andamento, será construído; os carros de pisos baixos só serão colocados nas linhas que já eram refrigeradas, todas de apenas três empresas do consórcio TransNit, dispensando o consórcio TransOceanico de adquirir os seus; e as linhas continuarão engarrafando o Terminal João Goulart, já que a redução no trajeto de várias linhas, facilitada com a construção dos novos terminais, pelo jeito virou ideia descartada.

Isso tudo sem falar que nenhum dos candidatos se propôs a estimular a redução de automóveis nas ruas, preferindo projetos estéticos e bem visíveis para que possa chamar a atenção da população, fazendo uma melhoria de fachada que na prática nada resolve, perpetuando os problemas que insistem em se manter, por irresponsabilidade da própria população, educada a transformar o automóvel na extensão de seu corpo e em bandeira pelo direito de locomoção garantido por lei.

Com isso, não espero que haja mudanças no cenário atual, a não ser essa ridícula e ilícita pintura-padrão (leia-se uniforme da prefeitura) colocada nos ônibus, que caracteriza uma encampação enrustida e ilegal, onde a prefeitura brinca de ser dono dos veículos das empresas, ignorando as características da modalidade de concessão, verdadeira modalidade verificada na lei que gerencia o transporte municipal .

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Ingaratuba?

Reparem na numeração lateral e na traseira deste carro. mais uma desvantagem da padronização visual se observa. No lado a numeração 1.1.025, da suposta Ingá, cujo nome também aparece atrás. Na parte de trás 1.5.169 da suposta Araçatuba.

Mas o que é isso? Depois dizem que a padronização visual existe para "organizar" o transporte. Virou bagunça.

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Porque os busólogos gostam da padronização visual

Conversando com um amigo meu que não curte ônibus, ele questionou se os busólogos não ficaram chateados pelo fato de que todos os ônibus de uma cidade passarem a ter uma mesma estampa de pintura. Eu falei que a maioria dos busólogos na verdade gostou e quem não estava gostando eram os passageiros. Ele achou estranho. Mas há uma explicação para isso.

Busólogos sabem como identificar um ônibus. A padronização visual não é um problema para eles, capazes de identificar um modelo de chassis de olhos fechados. Observando alguns detalhes, para os busólogos é muito fácil saber de que cerro é uma empresa, sem precisar forçar a vista para ler o miúdo nome da empresa estampado próximo ao gigantesco nome da cidade.

Um exemplo. Se dois determinados carros da mesma carroceria e chassis e de mesma pintura, uma das empresas só comprar bancos azuis enquanto as outras só compram bancos pretos, já dá para perceber de qual empresa é o de bancos azuis.

E é só um exemplo. Há casos que detalhes bem mínimos, quase imperceptíveis, favorecem a identificação por busólogos, normalmente atentos a qualquer detalhe, por menor que seja.

Isso explica porque a maioria dos busólogos aprova a padronização visual enquanto os passageiros, que geralmente identificam o seu ônibus pela estampa da empresa, reprovam totalmente a medida.

domingo, 30 de setembro de 2012

Qual é a empresa?

Desafio os busólogos a favor de uniformização de frota a descobrirem de que empresas são essas fotos. Eles não vivem dizendo que é tão "vantajoso" uniformizar frotas? Então, vamos lá, identifiquem só de olhar!  Quero ver se os magos da busologia são capazes de identificar assim, a olho nu, sem observar detalhes.



domingo, 23 de setembro de 2012

Ator faz belo texto contra a padronização de ônibus

Nosso comentário - Enquanto na busologia a padronização visual adotada na frota municipal do Rio de Janeiro vem ganhando mais adeptos, fora dela aumentam cada vez mais pessoas indignadas com essa medida tomada pelo prefeito Eduardo Paes e pelo seu secretário Alexandre Sansão de maneira arbitrária, sem plebiscitos, enquetes ou consultas de qualquer tipo.

Este texto pego no jornal O Globo, escrito por um ator de teatro, mostra a sua indignação numa linguagem quase poética, digno de alguém com sensibilidade.

Ordem sem tristeza

ROGÉRIO CORREA - Extraído de O Globo por Michel Levy e postado no Orkut

Quem não tem na memória as cores dos ônibus que fizeram e fazem parte da sua vida? Quem, como eu, nasceu e foi criado na Zona Norte, deve ter tomado muito o 438, que desde que me lembro, sempre foi laranja, e o 606 (vulgo “doriana”), que há décadas ilumina as ruas com um verde claro chamativo.

Sempre tivemos, na Cidade do Rio de Janeiro, cores tradicionais de linhas específicas, cores geralmente alegres, como o espírito do carioca.

Não é só uma questão de tradição e estética. É uma questão de praticabilidade. Pode-se identificar um ônibus a se aproximar do ponto a uma grande distância. Ou melhor, podia-se. Agora, pouco a pouco, os nossos ônibus estão ficando todos iguais, igualmente feios.

Sem discutir aqui os méritos do Choque de Ordem da Prefeitura da nossa cidade, creio que todos concordamos que um pouco mais de ordem seria bem vinda ao caos quotidiano do Rio de Janeiro. Porém, dentro desta perspectiva, devemos lembrar que o Rio tem uma saudável tradição de ser uma cidade colorida e alto astral.

Qualquer ordem proposta pelo governo (municipal, estadual ou federal) para a Cidade Maravilhosa deveria ter em mente esta tradição multicor. Não queremos ver o Rio transformado em Berlim ou em Londres, pelo menos não no aspecto estético.

No passado recente, o colorido das nossas praias cariocas já foi prejudicado pela interferência do governo nos guarda-sóis de aluguel, que foram todos uniformizados na cor vermelha. As praias da cidade hoje em dia lembram Brasília no dia da primeira posse do Presidente Lula: um mar vermelho que não Moisés que parta. Foi-se o colorido da praia. Porque não uniformizaram os guarda-sóis em 3 ou 4 cores diversas?

Mas pelo menos o vermelho escolhido para eles foi uma cor viva como o espírito do carioca. O mesmo não se pode dizer da presente uniformização dos ônibus urbanos. Estes estão pouco a pouco sendo pintados, todos iguais, com cores tristes e desmaiadas, com uma predominância infeliz do cinza.

Nem o vermelho dos double deckers de Londres* nos foi oferecido. Cinza! E ao cinza se adicionam detalhes em cores pastéis esmaecidas, cores de alface murcho. Quem planejou isso? Quem escolheu esta triste estética acinzentada? Um paulista? Um europeu? Um daltônico? Um fascista?

Se esta tendência for mantida, logo, logo os times de futebol e as escolas de samba serão também obrigados a se colorirem de cinza.

Esta padronização é um ataque à herança cultural da nossa cidade e deve ser imediatamente estancada e revertida. Por que se gastar tanto dinheiro para diminuir o colorido e a beleza da cidade? Que importemos o que o primeiro mundo tem de bom, como a ordem, mas sem perder o que a alegria e o colorido cariocas. Estes são nossos, uma parte importante do nosso patrimônio cultural. Não acinzente a nossa cidade, Sr. Prefeito!

-------------------------------------------
* NOTA: Nem o sistema de Londres é padronizado. Eu pesquisei (e postei aqui) e soube que os famosos vermelhinhos são apenas os ônibus que servem o centro da cidade. É uma padronização de serviço. Fora do centro, nota-se uma surpreendente variedade de pinturas e modelos de ônibus na capital inglesa, de fazer envergonhar o prefeito carioca que teve a asneira de dizer que a padronização visual é uma "tendência mundial". Falta de informação dá nisso.

A diversidade de pinturas era um dos símbolos da Cidade Maravilhosa. O que ele fez com os ônibus foi comparável a colocar saia no Cristo Redentor e acabar com a ondulação do Pão de Açúcar. Lamentável e vergonhoso.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Operando no vermelho

Porque será que muitos sistemas de padronização visual gostam de colocar a cor vermelha nos uniformes que as prefeituras impõem aos ônibus? Falam que é para homenagear os ônibus de Londres. Bobagem! Na verdade, é para alertar sobre o verdadeiro fracasso desse sistema, operando literalmente no vermelho. 

Não por acaso as áreas atendidas pelas cores vermelhas são as piores e sofrem pelo pior serviço. Coincidência??? Nãããooooo...











quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Quem administra o Ônibus Brasil?


Sempre achei que, para exigir algo de alguém, o requerente só deve exigir o que é capaz de fazer. Se não é capaz, não tem a moral para exigir a mesma coisa que não consegue fazer.

O maior site de ônibus do Brasil, por isso mesmo chamado de Ônibus Brasil,é cheio de regras e pune de maneira truculenta, a "queima-roupa" e sem conversa, qualquer descumprimento de alguma regra. 

Só que visitando o site, não há qualquer identificação de seus administradores e moderadores. Como pode um site tão exigente e cheio de regras omitir a identidade de quem o administra?

Isso vem gerando inúmeros boatos de que alguns busólogos sejam os moderadores, piorando as já crescentes brigas dentro do hobby.

Sugiro para que o Ônibus Brasil coloque em seu site uma seção de créditos, com os nomes de todos os administradores e moderadores, para que todos saibam quem decide por essas regras.

Quem não deve não teme e por isso mesmo não vejo motivo para os responsáveis pelo Ônibus Brasil viverem escondidos.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

1001 recorre a código de 7 algarismos para compensar inchaço

Uma foto postada no Onibus Brasil intrigou os busólogos do estado: a nova aquisição da 1001, com mais carros "cabritos" da Marcopolo G7 mostraram o código do Detro, que de regra tem 6 algarismos, aparecendo com 7 algarismos. Precisava isso?

A 1001 inclusive, tem um trunfo dentro da manga chamado Macaense, que poderia ser usado para diminuir o inchaço da empresa-mãe, recebendo as linhas da Região dos Lagos. Mas, pelo jeito, a 1001 comprou a Macaense, empresa tradicionalíssima, para acabar com ela. Melhor nem ter comprado.

Não se sabe se o Detro irá permitir isso. Talvez sim, já que o mesmo departamento vem permitindo uma série de absurdos que fica até difícil de entender.


sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Niterói tem agora novo consórcio: Largo da Batalha

Com a intenção de melhorar a mobilidade urbana, houve a necessidade da criação de uma novo consórcio para os ônibus de Niterói. O novo consórcio passa a se chamar Largo da Batalha, mas usará linhas que circulam nas áreas dos outros dois consórcios, Transnit e Transoceânico.

Os carros já foram adquiridos e o modelo escolhido para estes veículos é o novo CAIO Millenium BRT, que ficaram lindos com a pintura malhada verde-marrom. São refrigerados e possuem acesso para cadeirantes. Se der certo, é bem possível que os outros dois consórcios sejam absorvidos pelo Largo da Batalha e a cidade circule com apenas um consórcio.

As fotos abaixo mostram os confortáveis e democráticos veículos adquiridos para a frota do novo consórcio. Autoridades e busólogos já aprovaram. Será que a população vai aprovar?




quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Homenagem aos busólogos pró-padronização que adoram uma cervejinha

Muitos busólogos a favor de padronização adoram uma cervejinha, a bebida obrigatória das regras sociais no Brasil. É uma bebida ritual que serve para todos se auto-afirmarem como adultos (além de chegar a velhice com cirrose e uns neurônios a menos no cérebro). Quase todos tomam, exceto os religiosos (para estes a "embriaguez" é de outro tipo).

Mas deixemos o lado ruim dessa bebida e lembremos do prazer em comprar várias latas no supermercado. Que tal impor também a "saudável" e "organizada" padronização visual também para as embalagens de cerveja? Vejam como seria divertido ter dificuldade de identificar a marca de cerveja favorita se todas tivessem uma só embalagem, com o nome da marca bastante reduzido. Um bom joguinho para passar o tempo no supermercado, enquanto não chega a hora de levá-la ao estômago. Enjoy yourself!


O pesadelo está chegando

Em algumas redes sociais o assunto já começa a aparecer. Autoridades já demonstram interesse em adotar. Usuários e busólogos conscientes que fiquem mais atentos. A padronização da frota metropolitana do Rio vai ser uma realidade.

O pior é que a quantidade de empresas e de municípios envolvidos é muito grande e a confusão vai ser assustadora. Mais de 100 empresas sem poder ser identificadas pelo usuário comum. Se as 45 do Rio e as 9 de Niterói já confundem o passageiro, imagine mais de 100 empresas para localidades bem distantes umas das outras. Localidades nem sempre seguras, pois bandidos tem o hábito de matar desconhecidos que chegam por engano em seus territórios.

O Rio de Janeiro é o único estado do Sudeste onde a frota metropolitana (que liga a a capital às cidades vizinhas) não é padronizada. Estados de outras regiões como Goiânia, Ceará, Bahia, Porto Alegre e a superestimada Curitiba já rodam com frota metropolitana uniformizada.

Vai ser um festival de transtorno que pode piorar o modo de se pegar ônibus. A medida de uniformizara frota, que não tem vantagem nenhuma, só serve para fazer propaganda de prefeitura e agradar os busólogos que puxam saco de autoridades (estes busólogos e as autoridades - leia-se políticos e empresários - obviamente não andam de ônibus, pois se andassem, não defenderiam a uniformização). Defender a padronização deve estar rendendo muito dinheiro para estes puxa-sacos.

Ainda não se sabe quando será implantada a medida. A licitação do Detro - órgão que controla as linhas metropolitanas - já está a a caminho. Há a intenção de que antes das olimpíadas, metade da frota já esteja devidamente uniformizada.

Como a corda sempre arrebenta para o lado do mais fraco, quem vai sair perdendo é a população, sempre ignorada pelas autoridades depois que acabam as eleições.

domingo, 2 de setembro de 2012

Entendendo as polêmicas entre os busólogos

Nota-se na busologia, sobretudo a carioca, um aumento na quantidade de brigas e confusões, muitas delas gerando inimizades e muita trolagem ofensiva e até danosa. Muita gente não entende como é que tantas brigas podem surgir de um hobby.

Analisei a questão, já que essas polêmicas ocorrem há muito tempo. Não tenho uma explicação definitiva, mas tenho uma hipótese bem provável. É uma boa justificativa, observada nas características de boa parte das polêmicas envolvendo busólogos.

O principal motivo para estas discussões está em relação ao serviços dos ônibus. Como sabemos, busólogos, na verdade, são admiradores e "estudiosos" (prefiro colocar aspas para destacar a relatividade deste significado) em ônibus. Para eles o que interessa são os veículos e seu funcionamento. 

Ou seja, o foco é direcionado para o veículo em si - principalmente em relação ao chassis - do que o sistema de linhas e a atuação destes veículos nelas. Um exemplo: um busólogo qualquer observa um ônibus e elogia o carro de acordo com a potência do motor, a resistência do chassis, o aspecto estético da distribuição de rodas, o encaixe da carroceria, ou aspectos puramente estéticos, etc. Se a linha por onde ele vai rodar é bem servida ou não, isso foge de seu interesse. Até porque muitos busólogos possuem automóvel, usando os ônibus apenas como objeto de admiração.

Muitas brigas ocorrem de acordo com os serviços, já que alguns busólogos passam também a focar os serviços, contrariando a maioria que, leiga neste aspecto, passa a defender incoerências a respeito de como as linhas devem ou não ser servidas.

Curiosos que as polêmicas quase sempre giram em torno de ônibus urbanos, já que há maior consenso entre os busólogos em relação aos serviços rodoviários.

Torcemos para que um consenso surja e que os busólogos que teimam em defender incoerências, usem melhor o discernimento e aprendam a ouvir as opiniões alheias, deixando de utilizar a busologia para fortalecer a vaidade pessoal, entendendo que quem entende melhor de ônibus, é o passageiro, que sofre todos os dias para pegar o seu transporte, conhecendo melhor que características devem ter os vepiculos que o servem, para garantir rapidez e conforto para o seu deslocamento.

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Primeiro piso baixo de Niterói já chegou. E nossa, como é medonho!

A Transnit, em nome daquela que foi um dia conhecida como "Brasília" acaba de receber o primeiro ônibus de piso baixo de Niterói. É um Caio Millennium BRT muito feio. Pavoroso! Parece um caixão em forma de ônibus. Bom para o Conde Drácula e os busólogos que o admiram!

A mesma Transit acaba de receber mais carros para o ex-"Peixoto", no esquema "mais do mesmo" com Senior Midi iguais aos que já tinham, com a unica diferença a pintura de bubblegum.

Pelo jeito, dias horríveis estão para vir em Niterói, num sistema que promete piorar tudo, principalmente quando as olimpíadas acarem. Quem gosta, como busólogos e autoridades, nunca andam de ônibus!

Para quem quer ver o ônibus medonho, fique à vontade! Exceto para quem tem problemas cardíacos! Imagens fortes!

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Cabritada sem ar para Niterói

A prefeitura havia prometido para junho a chegada de ônibus refrigerados de piso baixo e motorização traseira. Estamos quase em setembro e nenhum sinal deles.

Enquanto isso, aquela que foi um dia conhecida como Santo Antônio, através da Transoceanico (o Consórcio Maçã Verde) acaba de adquirir um lote de vários cabritos sem ar e de piso alto para substituir os Citmax que não serão pintados. Lembrando que a empresa dona da ex-Santo Antônio, a Vera Cruz de Caxias, acaba de adquirir Mega, cabrito, piso alto, mas refrigerado.  

O consórcio Transoceanico ainda não deu sinais de que vai adquirir carros refrigerados, já que as unicas empresas que possuem carros do tipo são da Transnit (o Consórcio Cereja).

Pelo jeito tudo vai ficar ma mesma merda. A única diferença é esse uniforme gosmento de chiclé de bola que impuseram aos ônibus niteroienses com a intenção de confundir a população e estimulá-la a dar a  sua colaboração para o aumento do engarrafamento de automóveis na cidade.

domingo, 26 de agosto de 2012

Igor Vaz faz observação interessante sobre o transporte no RJ

NOSSO COMENTÁRIO: Na principal comunidade do Orkut dedicada aos autocarros do Rio de Janeiro, um busólogo, de nome Igor Vaz fez uma observação interessante, com base no discurso feito pelo prefeito Paes em visita a garagem da Viação Nossa Senhora de Lourdes, há cerca de dois anos.

Um discurso que soa bastante ilusório, dando a entender que o prefeito está com total empenho em enganar a população, como já faz o seu amigaço do peito, o governador Serginho Cabral.

Segue o texto, revisado e corrigido pela equipa deste blogue, mas mantendo as palavras de Vaz.

Comentário sobre a visita do prefeito à garagem da Lourdes

Igor Vaz - Extraído do Orkut

Curioso o Sr. prefeito ir na garagem na Lourdes e anunciar que o RJ já vive a revolução no transporte que já pode ser comparado as melhores cidades do mundo. Só pode ser utopia ou um deboche da parte dele afirmar isso. Falar em corredores exclusivos...

Porém, quais corredores? Pois o que será feito na zona sul é aproveitar a faixa da direita para os ônibus rodarem e o mesmo será feito na Marechal Rondon. Isso é criação de corredores exclusivos? Pintar ônibus e manter o mesmo tipo de chassi e estrutura é revolução do transporte carioca? Um município em que a maioria dos bairros não tem nem baias para os coletivos pararem, não tem sistema de ar condicionado nas principais linhas da cidade, uma conservação deficitária em mais de 50% das empresas e um asfalto medíocre; isso é uma revolução do transporte carioca, pergunto caro Sr?

Viver de uma utopia de "pintura de quadros" se é que me entendem não trará benefício algum para a população. Para piorar, certo secretário diz que quem manda agora é a empresa líder. Ou seja, virou um circo e os palhaços somos nós, pois se acontecer alguma coisa em um coletivo do consórcio Internorte, ligo para a RIOÔNIBUS e reclamo que por exemplo o ocorrido foi na linha 232, ai eles entraram em contato com a empresa líder do consórcio e está entrará em contato com a Matias. Ou seja, o "líder" foi por água abaixo, pois quem manda ainda é a Matias e não Lourdes.

O sistema de transportes entrou em uma fase das "Crônicas de Nárnia" para nossos governantes que creem em mudanças significativas que não ocorrerão. O BU (Bilhete Único) é uma farsa para cobrir o preço das gratuidades que cresce dia após dia. R$2,40 se transformou o valor real, pois grande parte da população só usa uma condução para ir ao trabalho ou escola (no caso das part.). Essa é a nossa prefeitura e viva a nova "revolução" do transporte reconhecido no mundo todo, donde o povo continuará circulando em chassis de "caminhão" e com um serviço fenomenal que só deve servir a família do DUDU...

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Embalagem de Remédio

O amigo Saulo Scoponi, da comunidade BSG do Orkut, fez uma interessante observação. Segundo ele, a nova pintura padronizada dos ônibus do Rio de Janeiro se parece com embalagem de remédio.

E não é que é mesmo? Inspirado na declaração de Saulo, fiz essa montagem com a embalagem, encaixado numa caixa de remédio, observando a disposição das cores.

Não pense o Eduardo Paes que a padronização vai ser a cura para os problemas do transporte carioca. Pelo contrário. O prefeito não leu a parte da bula que fala dos efeitos colaterais...

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

A verdadeira inspiração para a pintura padronizada

O novo sistema de ônibus implantado em todo o país é um caso de segurança nacional, marchando pelo fim da soberania de seu povo e exterminação automática da democracia. Direita, volver! Ordinário, marche!




segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Já que voltaram a falar no José Arruda...

...sempre é bom lembrar que ele é totalmente a favor da padronização visual dos ônibus e desse sistema tosco que está virando epidêmia em todo o país.

Nunca se esquecendo que o sistema de ônibus de Brasilia atualmente é o pior do país em capitais.


sábado, 18 de agosto de 2012

Ficou difícil identificar empresas em Niterói. Ficou MESMO!

Quando eu falo dos defeitos da uniformização, os outros preferem rir da minha cara e cometer atrocidades comigo. Mas o tempo passa e mostra que na verdade eu estou certo, colocando os discordantes numa derrota bem frustrante que os enche de raiva.

Hoje, observei dois casos de ônibus no novo sistema niteroiense, onde fica quase impossível ver o nome da empresa numa certa distância num e em qualquer distância outro.

Os carros da TransNit atribuídos à "Araçatuba",  pintados recentemente e que começaram a rodar neste final de semana, circulam com o nome da empresa grafado de forma bem reduzida., Para ler o nome dela, só chegando bem perto.

Outra situação, nem isso. Um carro da TransOceânica estava rodando sem o nome da empresa, identificada  apenas pelo código que, pelo que sei, não é do conhecimento da maioria das pessoas. Para os busólogos fica fácil identificar a empresa, no caso atribuída à "Fortaleza", pois ela é a única do consórcio a ter CAIO Apache VIP II com chassis Volkswagen. Para quem não é busólogo, paciência.

Muitas vezes penso que esta dificuldade de identificação é proposital, pois favorece irregularidades de todos os tipos, já que não dá para saber que foi o "culpado". 

O transporte do Rio virou uma comédia de erros após a implantação do novo sistema. Tudo piora a cada dia. O de Niterói ainda deve piorar. Vamos ver quem vai se dispor a consertar tudo após 2017, quando o BRT virar abóbora.