sábado, 18 de outubro de 2014

São Fidélis padroniza frota?

São Fidélis apresentando sua pintura padronizada? O nome da prefeitura em destaque na carroceria deixa claro que se trata de ônibus com pintura padronizada. Afinal o nome da empresa não interessa mesmo.

Qual é a empresa? Que linha fará? E porque ônibus rodoviário? Quando virá a frota urbana?

Padronizações rendem tantas perguntas. Somente perguntas...


quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Ônibus Brasil pode estar sendo controlado por empresas

Um comentário publicado no Facebook, cujo autor me recuso a identificar em respeito a ele, soltou uma hipótese que pode justificar o comportamento irresponsável de muitos busólogos, sobretudo os do Rio de Janeiro, que se mantem na teimosia de defender incoerências e absurdos em prol  de interesses particulares. E entre esses interesses podem estar os interesses profissionais.

Sabe-se que muitos busólogos na verdade são funcionários de empresas. Por razões de sobrevivência financeira (já que não sabem fazer outra coisa além de suas aptidões), abrem mão da ética humana substituindo-a pela ética profissional, que em matéria de moral e bom senso, nem sempre parece ética.

Colocar o interesse da cada um que deve ser preservado, acima do interesse coletivo faz parte do instinto dos mais rudimentares seres vivos, incluindo vários unicelulares. Lutar por ele não tem nada de mal, mas colocá-lo para prejudicar o interesse coletivo, aí sim, é bem nocivo. E estamos cansados de ver uma enxurrada de exemplos desse tipo de nocividade.

Busólogos cariocas se tornaram especialistas nisso. "Donos da Verdade", se recusam a admitir qualquer ideia que vá contra suas convicções e interesses. Usam a busologia não como hobby, mas como forma de promoção pessoal e ganhos materiais. Os busólogos ligados a governos e empresas levam a sério a sua ligação e costumam agir de forma bem agressiva quando contestados.

E o comportamento estranho demonstrado nos fóruns do Ônibus Brasil, site cuja administração ainda é bastante misteriosa (curioso um site que é rigoroso com os outros não ser rigoroso consigo mesmo), pode ter explicação justamente nesta ligação profissional de muitos busólogos, que ao meu ver, apreenderam a gostar de ônibus trabalhando neles.

Segundo o comentário publicado no Facebook, o Ônibus Brasil é monitorado pelas principais empresas de ônibus do país e pelo que parece, os busólogos-profissionais agem como informantes dessas empresas, além de publicar fotos mais por motivos publicitários do que por hobby. Talvez eles sejam orientados pelas mesmas para agirem de forma antipática e atá agressiva toda vez que apareça um comentário contrário às suas convicções e interesses.

Até acrescento a esta hipótese lançada no Facebook, a suspeita de que empresas podem estar administrando o Ônibus Brasil, até porque críticas as mesmas não são mais publicadas (se são, são automaticamente retiradas), sinalizando um grave processo de censura. Já elogios derramados às mesmas e ovações às novas "conquistas" dos projetos de mobilidade urbana, um dogma praticamente religioso defendido pela busologia em geral (composta curiosamente por religiosos semi-beatos - ateus praticamente inexistem entre busólogos), que podemos chamar de "religião do BRT", são estimulados, mesmo que tais projetos gerem danos à população. Danos que claro, devem ser escondidos ao máximo.

Unindo o prestígio dos busólogos cariocas (os mais agressivos do país), que foram os pioneiros a entrar em garagens das empresas (são conhecidos como busólogos "abre-garagens"), com este fanatismo pelos projetos de mobilidade urbana ("articulado em sistema ruim é sempre melhor que micrão em sistema excelente"), temos o cenário perfeito para que as desavenças entre estes e outros busólogos mais realistas se transformem em uma inimizade declarada. Com o prejuízo sempre do lado dos mais sensatos.

Não sabemos nada, não conhecemos os bastidores do Ônibus Brasil, e esta postagem e apenas uma suposição. O que é certo é que a busologia, sobretudo a carioca, virou um desastre, e que muitos motivos desconhecidos podem estar por trás das graves discussões que envolvem os busólogos do RJ, muito mais interessados em defender os seus interesses individuais do que lutar por uma melhoria real do transporte. Até porque seguir decisões de empresários e políticos soa bem mais adequado: "una-se aos fortes e serás um deles". Fortes, até quando?