terça-feira, 5 de junho de 2012

PA: BRT pode levar a demissões de rodoviários em Belém

COMENTÁRIO DESTE BLOGUE: O BRT é vendido como um sistema de transporte perfeito e infalível, o que não é verdade. Além de só resolver alguns problemas de mobilidade - eu disse, alguns - ele traz desvantagens, como por exemplo, a obrigação do usuário de ter que andar muito, entre seu local de destino /origem para uma estação de BRT, já que o exagerado tamanho do veículo e o fato de só andar em vias exclusivas, impede esse tipo de veículo de circular por qualquer rua. 

Pelo jeito não são somente os usuários que terão que encarar as limitações do BRT :como em toda medida capitalista, o fantasma do desemprego sempre aparece.

Em Belo Horizonte, o alerta já foi dado. Agora é em Belém que o fantasma do desemprego começa a assombrar os pobres rodoviários.

BRT: um transporte do "futuro" com mentalidade do passado.

PA: BRT pode levar a demissões de rodoviários em Belém

Postado por Fortalbus às 00:02

Dados cerca de 1.200 ônibus que rodam hoje fazendo linhas com trajetos que passam por Augusto Montenegro, Almirante Barroso, São Brás e Presidente Vargas, a previsão é de que aproximadamente 70% deixem de circular após a implementação do Bus Rapid Transit em Belém. É o que confirma Paulo Serra, diretor de transportes da CTBel (Companhia de Transportes de Belém), sobre mais um dos vários detalhes em que implicam o mais polêmico projeto de mobilidade urbana da história da região metropolitana.

Segundo o diretor de transportes da CTBel, ao ser concluída toda a extensão do BRT, os únicos coletivos que deverão passar a circular pela avenida Almirante Barroso são de linhas que fazem trajetos para bairros periféricos nas margens da cidade, como Jurunas ou Guamá, ou que têm rotas que não podem ser desviadas, como os que passam pela avenida Cipriano Santos, por exemplo.

A expectativa da companhia é de que as 186 linhas de ônibus que existem atualmente na capital paraense sejam reduzidas para cerca de 115. Hoje, existem aproximadamente 9.000 trabalhadores, entre cobradores e motoristas de ônibus, apenas em Belém, divididos entre as 33 empresas de transporte. “Não compete aos empresários. Compete ao município compor melhorias na construção do novo serviço que vai atender à população”, justifica Serra, lembrando que funcionários serão reaproveitados, mas demissões provavelmente serão inevitáveis.

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