quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Seguranças do terminal proibem que pessoas tirem fotos de ônibus. Mas não proibem que atravessem em lugar proibido

Ontem aconteceu um acidente terrível no Terminal João Goulart, resultando em morte. Meu pai presenciou o fato e me disse antes de eu verificar as notícias. O acidente causou um engarrafamento mostro, obrigando os ônibus municipais a saírem pela parte onde passam os ônibus para São Gonçalo, em direção à Avenida Feliciano Sodré.

O acidente ocorreu porque a vítima, uma senhora de meia idade, estava, como muitas pessoas todos os dias atravessando pela parte proibida a pedestres e não percebeu o ônibus, um dos novos de piso baixo da TransNit, estava chegando. A senhora morreu na hora, esmagada pelo ônibus de chassis rebaixado.

Todos os dias pedestres passam pela parte proibida, ao invés de circular pela parte interna do terminal. O objetivo é ganhar tempo. E cadê os seguranças para proibir o acesso de pessoas a esses lugares? 

Os seguranças do terminal são altamente eficientes na hora de proibir busólogos de tirarem inocentes fotos, que não atrapalham em nada no funcionamento do terminal. A lógica mostra que ônibus parados são mais fáceis de fotografar. E estas fotos são para admiradores de ônibus colocarem em suas coleções. Não para "denunciar" supostos defeitos do terminal, verdadeiro temor dos administradores do mesmo.

E porque esses seguranças, ao invés de se preocuparem com algo que não trará nenhum prejuízo ao terminal e aos usuários, não se mobilizam para proibir o trânsito de pedestres nas partes onde os ônibus circulam? Isso sim prejudica o funcionamento adequado a um terminal que já é normalmente caótico, além de oferecer risco de morte aos usuários que teimam em andar no meio dos veículos.

Vamos coibir o que realmente é nocivo. Não um simples e inofensivo prazer que só valoriza ainda mais o terminal e o transporte que por ele circula.

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