
Mas isso parece se agravar quando vem de busólogos ligados a governos, prefeituras, etc. Não vamos dar nomes, pois cada um faz da sua vida o que quiser. Porém, vários defenderam com argumentos sem sentido os seus interesses, muitas vezes em choque com os interesses da população.
Empresas ruins, obras que expulsam moradores para dar lugar a BRTs, outras obras que estragam o meio ambiente, a troca irresponsável de ônibus leves (ideais para cidades grandes) por veículos pesados e de difícil manobra e cara manutenção.
Claro que esses busólogos estão defendendo o seu ganha pão. Eles não assumem, mas ganham, dinheiro para defender a má qualidade do transporte. Não cabe a mim detalhar como isso acontece, mas pela euforia raivosa com que defendem seus pontos de vista, o que leva a crer é que eles lucram - e muito com isso. Direito deles.
Eles que façam o que quiserem. Cabe a população não dar ouvidos a esses pelegos, que mereciam ser esnobados por outros busólogos, pelo interesse oculto de lucrar com o prejuízo da população.
Sei que não é função do busólogo se preocupar com qualidade de serviço (isso não faz parte da busologia, que se preocupa mais com o funcionamento e as características técnicas dos veículos em si,) mas é ser louvável o fato de busólogos quererem transporte melhor, ficando do lado da população que sofre todo o dia para se deslocar do trabalho, dos estudos e do comércio, para as suas casas.